(imagem do google)
Dialogamos,
os dois,
em
dialeto muito particular.
O que
você represa,
por
não conseguir exprimir,
eu,
tradutora,
vou
decifrando na luz de seu olhar.
Seus
olhos, filho meu,
escoam
tanto afeto,
que
parece haver um rio
de
águas muito puras
correndo
dentro desse corpo frágil.
Nele
navegamos os dois,
enlaçados,
conectados desde muitas vidas,
buscando
estuários
para
essa afeição que ultrapassa nossa humanidade.
Meu
amigo, meu menino-homem, meu avatar,
amar você é renascer, sempre.
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